[Notícia] Internet lenta e tablet caro travam crescimento do livro digital no país
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A má qualidade da internet em banda larga e o alto preço dos computadores portáteis em forma de prancheta (tablets) são os principais problemas que dificultam o acesso dos leitores aos livros digitais (e-books). Essa é a opinião da presidenta da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, que abriu hoje (26) o 2º Congresso Internacional do Livro Digital, promovido pela entidade, em São Paulo.
No encontro, que termina amanhã, representantes do mercado editorial discutem maneiras de estimular o acesso aos livros digitais no Brasil e no mundo. Segundo Pansa, vários desafios ainda terão de ser vencidos para que a produção, distribuição e venda dos livros digitais no país cresçam. Mas antes que as editoras e os leitores abracem os livros em formato digital, as conexões de internet precisam tornar-se mais rápidas e eficientes. “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.
Sobre os tablets, ela acredita que a redução dos preços é uma questão de tempo, pois a produção desse tipo de computador só tende a crescer no Brasil. Ainda mais agora, que o governo decidiu desonerar a produção doméstica de tablets justamente para forçar a queda dos preços do produto nacional.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e vendidos 386 mil exemplares em 2009. No mesmo ano, o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento.
Na Europa e nos Estados Unidos, entretanto, o formato digital já é o preferido de muitos leitores. Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, também acredita que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo nesse mercado. Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e querem aproveitar o momento para oferecer aos clientes um serviço que muitos ainda desconhecem.
“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, disse ela.
Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110726172803&assunto=194&onde=Economia
No encontro, que termina amanhã, representantes do mercado editorial discutem maneiras de estimular o acesso aos livros digitais no Brasil e no mundo. Segundo Pansa, vários desafios ainda terão de ser vencidos para que a produção, distribuição e venda dos livros digitais no país cresçam. Mas antes que as editoras e os leitores abracem os livros em formato digital, as conexões de internet precisam tornar-se mais rápidas e eficientes. “Se eu não tenho internet adequada, não consigo fazer com que o consumidor obtenha um livro de maneira fácil e fique satisfeito”.
Sobre os tablets, ela acredita que a redução dos preços é uma questão de tempo, pois a produção desse tipo de computador só tende a crescer no Brasil. Ainda mais agora, que o governo decidiu desonerar a produção doméstica de tablets justamente para forçar a queda dos preços do produto nacional.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feita a pedido da CBL, foram lançados 52 mil livros convencionais e vendidos 386 mil exemplares em 2009. No mesmo ano, o número de livros lançados ou vendidos em formato digital foi tão pequeno que nem constou do levantamento.
Na Europa e nos Estados Unidos, entretanto, o formato digital já é o preferido de muitos leitores. Dominique Raccah, presidente da editora norte-americana Sourcebooks, disse que 35% das vendas da empresa em junho deste ano foram de livros digitais.
Bob Stein, diretor do Instituto para o Futuro do Livro, dos Estados Unidos, também acredita que o mercado de livros digitais no Brasil vai crescer muito e que as oportunidades já estão surgindo nesse mercado. Karine Pansa disse que as editoras estão cientes dessas oportunidades e querem aproveitar o momento para oferecer aos clientes um serviço que muitos ainda desconhecem.
“O grande benefício do livro digital é a portabilidade. É você ter dentro de um aparelho simples e leve uma quantidade de conteúdo sem fim”, disse ela.
Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110726172803&assunto=194&onde=Economia
7 Comentários:
Olá, meninas!!
Concordo com a matéria, enquanto a nossa conexão banda-larga não passar por uma melhora no país dificilmente as pessoas vão preferir ler no computador. Além disso, s tablets são muito caros mas talvez com o tempo as empresas e o governo possibilitem meios para baratear os custos.
Adorei o post!
Bjos.
Mariana Ribeiro
Confissões Literárias.
Olá!
Eu concordo PLENAMENTE com a matéria! O preço dos tablets é ABSURDO e a conexão é tão lenta que nem compensa. Melhor continuar com o livro de papel por enquanto...
Abraços!
Ana Carolina Nonato
Seis Milênios
Indiquei três memes para você responder!
Se puder (e quiser) o link é este: http://migre.me/5EsAS
Beijinhos, :*
www.primeiro-livro.com
Olá meninas, esta é e minha primeira vez aqui, :)!!!
Bem, quanto aos tabletes, sou fã deles, mas concordo com as nossas dificuldades. Estou esperando o mercado se ajustar para poder curtir a novidade.
Bju
Realmente os preços dos tablets são exorbitantes. Eu tive que comprar lá fora, pq pra comprar no Brasil não dava para mim. Fora que às vezes os preços dos próprios e-books às vezes são quase tão caros quanto os livros impressos. Complicado...
Bjs,
Kel
www.itcultura.com
Oie Candy!
Nossa adorei a matéria do seu post!
Sobre a banda larga nem comento a minha vive de graça, ontem mesmo...quando ela começa a ficar lenta o computador mostra a caixinha de conectar kkkk
Não penso em comprar tablets agora, até pq eu leio no notebook de boa :)
beijos e bom final de semana.
Nana - Obsession Valley
O que a matéria diz é verdade, mas confesso que mesmo lendo e gostando de e-books, amo mesmo um bom e velho livro a moda antiga. Bjs, Rose.
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